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GUIOMAR TRAVASSOS CHIANCA
( BRASIL – PARAÍBA )

 

Nasceu em Areia, Paraíba. Jornalista, escritora e poetisa.
Livros publicados: “Ressurreição”  e   “Música de Estrelas”.
Pertence à Academia Paraibana de Poesia, ao Movimento
Poético Nacional (São Paulo) e à Casa do Poeta Brasileiro
(POEBRAS) – Seção Brasília — Academia de Letras de Brasília
- Cadeira no. 11.

 

MÃE (Antologia). Capa: Sônia Gonçalves Dias. Brasília. DF: Casa do Poeta Brasileiro    (POÉBRAS)  Seção Brasília, 1983. 200 p.  
Ex. doação do livreiro Brito, Brasília, DF


“AMOR DE MÃE, QUEM TIVER
DEVE GUARDÁ-LO NO PEITO
NÃO HÁ ANDOR DE MULHER
QUE SEJA TÃO PERFEITO.”
Julio Brandão

 

MÃE

Ser mãe é dar o filho pequenino
Uma parte de nós mesmas, jubilosas,
Ser mãe é ser poeta, é cantar hino.
Ser mãe é entre espinhos colher rosas.

Ser mãe é sentir-se sublimada.
Ser mãe é apertar por sobre o seio
A própria alma, em si reencarnada,
É ter fé e o mesmo tempo tempo ter receio

De perder o filho a quem deu a vida,
Que lhe dá força no embata da procela,
Tornando-lhe a existência apetecida.

Ser mãe é chorar entre sorriso,
Ser mãe é ser rica sendo pobre,
E criar aqui na terra um paraíso.

MINHA MÃE

Minha mãe sempre me falou assim:
Seja boa, compadecida e generosa,
Perdoe ofensas, só plante em seu jardim
Uma roseira pra colher a rosa.

Seja simples, sem se tornar simplória,
Seja justa, sem se tornar juíza,
Seja grande, sem se ufanar da glória,
E se puder, filha, seja poetisa.

Fiquei feliz, comecei a fazer verso,
Senti a alma deveras emocionada
Com a exuberância deste mundo belo.

Que coisa linda, Senhor, este Universo!
Como a alegria é irmã da dor,
E os opostos juntos por um elo!


MAMÃE

Você me lembra, MAMÃE,
Quando apontando o céu
Você dizia:
Aquelas três estrelas
Engastadas no infinito,
São “AS TRÊS-MARIAS”.

Nesse tempo
Eu era pequenina
E ficava a olhar
O céu imenso,
Procurando na amplidão
“AS TRÊS-MARIAS”.

Depois, MAMÃE,
Que você partiu,
“AS TRÊS-MARIAS”
Se tornaram quatro.
Deve ter sido DEUS,
Que acrescentou
Um nova estrela
Quando você se foi.

A quarta estrela,
MAMÃE, tem tanta luz
Como se um facho
Nela se acendesse
E transformasse as três
Em quatro estrelas
“E AS QUATRO ESTRELAS ,
NO EMBLEMA DE UMA CRUZ”.


MÃE DE JESUS

Você se lembra,
Mamãe,
De quando pequenina
Eu dizia para você assim:
“Mamãe, me ensina a rezar...
E você, mamãe, dizia:

Ave-Maria
Cheia de graça
O Senhor é convosco.
E eu te escutava, falava
Baixinho
E ficava a pensar:

Quem é esta mulher
Chamada Maria?...
E Mamãe:
Como se adivinhando
O meu pensar, dizia:
É MARIA, MÃE DE JESUS.


MÃE

Era toda branquinha
A minha Mãe tão querida
A quem adoro e tanto quero
Coitadinha da Mamãe
Canta ainda os mesmos cantos
Que quando eu era pequena
Cantava para embalar.

“Dorme, dorme, menininho.
Dorme, dorme pra crescer,
Que o Brasil precisa de filhos
Para a Pátria defender.”

“Xõ, xô, pavão,
De cima do telhado,
Deixa menininho dormir
Seu sonho descansado.”

A Mãezinha canta hoje
Aquela mesma cantiga
Cantada para embalar
Nem sabia a minha Mãezinha
Que um dia as cantaria
Para os bisnetos ninar

      “Xõ, xô, pavão
De cima do telhado,
Deixa o menininho dormir
Seu soninho descansado.”

 

*

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      Página publicada em setembro de 2023

 

 


 

 

 
 
 
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